
Seu nome de batismo era João Mansur, nascido em 675, em Damasco (Síria), em um período em que os sarracenos, eram senhores do país. Entretanto os raros talentos e merecimentos de João, levavam o califa a distingui-lo com sua confiança e nomeá-lo prefeito de Damasco.
João Damasceno, ainda jovem e ajudante do pai, gozava de muitos privilégios financeiros, mas, ao crescer no amor ao Cristo pobre, deu atenção à Palavra que mostrava a dificuldade dos ricos (apegados) para entrarem no Reino dos Céus: "É mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha do que um rico entrar no reino dos Céus." (Mt 19,24). Assim, em um impulso para a santidade, renunciou a todos os bens e os deu aos pobres. Preferiu uma vida de sobriedade a se entregar as "delícias venenosas" do pecado e do apego ao dinheiro e ao poder.
Retirou-se para o convento de São Sabas perto de Jerusalém e passou a viver na humildade, caridade e alegria. Foi ordenado sacerdote e desde então se dedicou às penitências e aos estudos das Sagradas Escrituras, no recolhimento e no silêncio.
Escreveu inúmeras obras, tratando de vários assuntos sobre teologia, dogmática, apologética e outros campos que fizeram de São João digno do título de Doutor da Igreja em 1980, pelo Papa Leão XIII.
Certa vez, os hereges prenderam João Damasceno e cortaram-lhe a mão direita, a fim de não mais escrever, mas, por intervenção de Nossa Senhora, foi curado. Ele adormeceu e, em seu sono profundo foi acordado por uma voz feminina a dizer-lhe: "Meu filho tua mão está curada, faze dela o uso conforme prometeste." Quando olhou para si, encheu-se de espanto e entre hinos e louvores exaltava a misericórdia de Deus e a bondade da Santíssima Virgem Maria. Seu amor a mãe de Jesus foi tão concreto que foi São João Damasceno quem tornou presente a doutrina sobre a Imaculada Conceição, Maternidade Divina, Virgindade Perpétua e Assunção de corpo e alma de Maria. Faleceu em 749, quase centenário.
São João Damasceno, rogai por nós!
Pax!
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