quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Santas Perpétua e Felicidade


Perpétua nasceu de família nobre e pagã, era uma jovem mãe de 22 anos que se converteu ao cristianismo. Felicidade era sua criada que também havia se convertido. Ser cristão naquele tempo era um risco de vida, a qualquer momento podia-se terminar em um circo, enfrentando as feras para divertir o povo. Perpétua tinha um filhinho de colo, e seu pai, que era pagão, suplicava-lhe e se humilhava, pedindo a filha que negasse a fé: bastava uma palavra contra a fé cristã e ela estaria a salvo e de volta no meio de sua família. Perpétua, embora entre lágrimas e soluços, repetia: "Não posso, sou cristã!".

Ela e sua criada foram martirizadas em 7 de março de 203, na cidade de Cartago, por ordem do imperador romano Sétimo Severo, que havia proibido a conversão ao cristianismo. As lembranças e anotações escritas por Perpétua, durante o tempo de prisão que antecedeu seu martírio, formam um livro com o título: Paixão de Perpétua e Felicidade. A cada martírio, aumentava-se as conversões. Santa Perpétua e Felicidade são lembradas até hoje na liturgia da Igreja, quando são invocadas as Ladainha de Todos os Santos.
As santas nos ajudam hoje, depois de tanto tempo, a repensar nossa postura de cristãos. No mundo onde tudo é relativo, onde as pessoas fogem de compromissos definitivos, somos estimulados pelo exemplo dessas santas mulheres a honrar a coragem e fidelidade delas pela nossa vivência de uma vida cristã coerente nos dias de hoje.
Sejamos corajosos como elas diante das oportunidades que a vida nos oferece para honrarmos nossa fé cristã. Hoje não somos expostos a feras dentro de uma arena, porém somos a todo instante bombardeados de informações e contra valores que nos empurram para uma vida contrária a nossa fé cristã. Respondamos a todo instante com firmeza nessas situações: "Não posso, sou cristão!".

Santas Perpétua e Felicidade, rogai por nós.


Pax!

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